terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Moço



Moço
Que comprar uma bala?
Por favor, ta baratim
E pra comprar meu almoço
Juro moço
To desde cedo sem comer

Minha mãe?
Sei não moço
Ma largo no mundo
So filho da solidão
Me chamam de sem teto
Sem afeto
Não gosto da rua mas já me acostumei
A cume e respirar o que vocês tanto fazem questão de ignorar e desprezar

Ah sim já ouvi fala dessa tal de escola
Sempre sonho com isso
La também tem criança ne?
Adoraria escrever meu nome

Moço o sinal vai abrir
Queria uma casa pra morar
Também queria uma família
Não moço não vo cheirar cola não
To falando a verdade to com fome

Mas num esquece moço
Que to em toda parte
Enquanto você fecha os vidros
Eu sempre estarei por ai
Pedindo limpando
Num sinal fechado

3 comentários:

Tatiane Trajano disse...

Vai lá no meu blog que tem uma coisinha pra vc.

Meire disse...

Sr.!
Qnto tempo não passav por aqui, hein! Tem escrito bastante, fico fliz!
E essa é a nossa dura realidade, e também por isso aquela 'carta'.

beijo!

Verluci Almeida disse...

Parabéns Robson!

Gostei muito e levei lá para
a POEMAS E POESIAS no tópico
que abristes, esta poesia "MOÇO"

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=87940&tid=5318166327211374683&na=4

Um sábado alegre e feliz pra vc!