terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Chuva


E o galo cantou
Com café inicia-se mais um dia
Nada se falou
Só a preguiça impeça os corpos

Não tem muito que se ver
São as mesmas coisas de sempre
Pouco se sabe
Pouco se muda
Naquele lugar tão esquecido dos outros

Derrepende, vento
Aos poucos pingos
Nas bicas, muita água

As crianças se molham
Brincam e festejam
Celebram a vida
Tão sofrida, mas singela

E assim, vão vivendo
Com tão pouco em acreditar
Em cada gota, uma esperança
De um dia tudo melhorar

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