terça-feira, 16 de setembro de 2008

Um dia

A praça, meu cigarro.
Penso que as horas me enganam
Não sou como antes
Virei um nada do cotidiano

Não tenho sonhos
Não tenho nome
Me chamam de fedorento
O futuro? Deixei por ai

Os pombos são meus amigos
As pessoas estão apressadas
Jogam moedas
Mas isso não resolve minha vida

Se me vires por ai
Só diga como estou
Então ganharei um dia
Pois os outros não tenho mais

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