quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Os Anos

Chora pra viver
Assim começa uma historia
De tantas outras que nasceram
Que cercam esse planeta

Perguntas são tantas
Nem mesmo a TV explicou
A bagunça que fizeram
Com as próprias pessoas

Então é brincar
E um novo amigo conhecer
Quer comigo namorar?
Te espero no banco da praça

O problema é o cursinho
Se der tempo agente se vê
Quem sabe nas férias nos falamos
No Natal é mais fácil

E o rosto se desfigura
As pessoas se vão
Só restaram as lembranças
De outros anos
Amigos de um dia
Um amor de verão
Gargalhadas
E no fim chorar

Cúmplices

Corpos se cruzam
Se apertam
E s e afastam
Bocas se chocam
Cruzam-se
E no fim se lambem

Explicita intensidade
Cúmplices co acaso
Foco na escuridão
Penalidade de amantes

Foram tantos gestos
Tantos gritos e berros
Palavras e risos pelo ar
Quem sabe se reencontrem
No caminho de suas vidas

Reflexos

Como definir o tempo
Será que isso é possível?
Sempre ando me questionando
Mas nunca chego a uma conclusão

Não sei....relógios,tempestades
Já fazem parte de nossas vidas
Ignorar isso é quase impossível
A tudo que aprendemos em dia

Porem o que nos interessa?
Um amor pra vida toda
Ou um beijo de dois encontros?
Prefiro ficar com a saudade

Talvez o passado nos conforte
Ou ainda nos machuque por certos motivos
Acho que orgulho seja o pior deles
Gratifico-me com o Presente que merece esse nome

Pessoas vêm outras virão
Mas o que importa no final
É que você esteve lá
E reconheceu que aprendeu muito com elas

Todos temos nosso tempo
Cabe a nós decidirmos o que fazer com ele
Nunca se esqueça disso
Ou relaxe e descanse um pouco

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Semente

As horas
Passam pelos meus olhos
E vejo o quanto Ando sem sair do lugar
Isso me sufoca

O cabelo
Que insiste em cair
Penso que haja coisas mais importantes
Que passar horas diante do espelho

Os momentos
São partes de nós
Que passam e nunca voltam
São vidas que vivemos a mais

Só nos resta sorrir
Chorar, imaginar
Cuidar de alguém
Plantar uma semente
Para uma mente brotar

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O cortejo

A rosa que me trouxeste
Encantou-me por demasiado
Faltaram-me palavras
Pra expressar minha reação

Mas não se precipite
Não terás meus beijos
Sussurros ou abraços
Com qualquer gesto que me fazem

Terás que me conquistar aos poucos
Ai sim me entregarei
De alma e corpo
Em tuas palavras creditar
Sorrir
Chorar
Acreditar nas mentiras
Perdoar-te
Mas com tudo
Minha vida saberá

Presságios

Nada vejo
Tudo me apavora
Só me restam os sentidos
Que regem meu corpo

São mãos
Ouvidos e bocas
Que se espalham na multidão
Alguma mensagem está no ar

Mas não querem ouvir
Só pensam em ganância
Chamam isso de sobrevivência
Da tal raça humana

Mas insisto
Não vão destruir
A vida de quem acredita
Em grandes melhoras

Ainda não vejo
Mas acredito

Confissões

Cansado, cansado estou
De acordar cedo
Pegar condução
Penso que ganho algo
Mas só estou me enganando
Como muitos que me cercam

Angustiado, aflito muito
Conto o momento do retorno
Pra expandir minhas idéias
Viver q que realmente me importa

O sonho?
Anda existe
Pois preciso dele
Para poder respirar

pensativa





o desenho é como um momento em que se trasnmite algo que fica intriceto em nossa mente .São fragmentos que ficam e saem da nossa alma

Beatriz

Beatriz
Menina nova
Com pintas no rosto
Canta sorri

Dança ciranda
Troca de pares
Muda de forma
Dona de olhares

Ninguém lhe pertence
Só o momento é o que lhe importa
Inventam historias
Da moça sem volta

Beatriz
É atriz
Chora
Sorri
Pois ela é feliz

casal




casais tambem são um bom exercicio

Sol e Chuva

Chuva molha
Sol evapora
Esquenta o dia
Anoitece esfria

Dançavam e se divertiam
Sol e Chuva cantarolavam
Se entendiam consentiam

Natureza não gostava da brincadeira
Então soprou sol e Chuva
E se transformaram em flores
Viraram cores
Ganharam cheiro
Nasceram frutas
E se espalharam pelo ar

Um dia

A praça, meu cigarro.
Penso que as horas me enganam
Não sou como antes
Virei um nada do cotidiano

Não tenho sonhos
Não tenho nome
Me chamam de fedorento
O futuro? Deixei por ai

Os pombos são meus amigos
As pessoas estão apressadas
Jogam moedas
Mas isso não resolve minha vida

Se me vires por ai
Só diga como estou
Então ganharei um dia
Pois os outros não tenho mais

La Femme jolie



esse foi montagem+ criação adoro o desenho feminino ,ajudou muito a ' melhorar' meu singelo traço ......

O Cara

bem esse desenho foi um exercício la do curso, ate que estou melhorando em anatomia ...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ciranda

Bola de gude e boneca
Saltar pipa e balão
Tem pega-pega e estátua
Ninguém fica só não

Na escola, a bagunça
É aviãozinho e gritaria
Recreio, merenda
Amigos e da professora não me esquecerei

As meninas são chatas
Os meninos são bobões
Eca!
Beijar é nojento
Aceita um bombom?

Os tempos são outros
Mas a ciranda continua
A dança nunca acaba
Só muda os pares

Sua vida

Ela chega e beija
Fala de tudo, desabafa.
Troca carícias, se emociona.
Abraça e se levanta

Pega o metro distraída
Mexe os cabelos e acena
Beija no rosto e fala
Sorri e morde os lábios

Os dias são outros
As roupas também
Não se importa com comentários
Essa é sua vida

São diferentes
Mas ama-os sem medida
Nem desconfiam da verdade
O Amor é a sua única prioridade.

A formula da Felicidade

Não perca, seja feliz!
Corra, pois é por estoque.
Academia, cremes, revistas.
Adquira-os logo

Corte os cabelos
Jogue cores, espalhe.
Estique-os
Mas cuidado com a água

Engula
Repita a dose
Abrace os outros
E solte uma gargalhada

Conhece, separa
Troca e volta
Chora, reflete
Cuspa e respire

Reze um pouco
Veja os livros
Siga os artistas
Pois o que importa é o tempo

O (im) Possível

Quem sabe um dia
Quando a fome acabar
Ou chover no Ceará
Eu volte por lá

Quando o medo sumir
E o ódio acabar
Fique amais fácil se viver
Sem humilhação ou vergonha

Se o planeta melhorar
Com fruto e filhos
Sem lamentos
Ou angustias
Lagrimas só de alegria

Então ela sorri
Pensei mesmo em acreditar
Que o sonho é possível
Se todos nele acreditar

Vida de poeta

Doce sorriso
Amarga a Dor
Azedo Costume
Crua Realidade

Olhar sincero
Cheiras querendo
Pensas
Distante
Choras calado

Pobre Poeta
Não pensa calado
Precisa de auxilio
Das letras ao seu lado

Verão e Inverno

Quando chove é alegria
Quando chove é inundação
Por aqui nunca esfria
Aqui casaco é todo dia

Meu céu tem estrelas
A via-láctea só vi em livros
A luz acaba, a Lua clareia
Se escurecer nem percebo

Só tenho um vestido
Tenho que comprar outro blazer
A pracinha está cheia
O barzinho está impossível

Mês que vem me caso
A vida é fúlgais para matrimonio
Tomara que ele volte
São todos iguais

sábado, 13 de setembro de 2008

Gaivota


Voa gaivota
E esquece um pouco do bicho
Que te prendeu
Que tanto te desprezou

Olha um pouco pro mar
O quanto é imenso
Nem repara na bagunça que fizeram
Com lixo do bicho

Peixe que solta
É o mesmo que bóia
Água tão clara
Escurece aos poucos

Verde como a bandeira
Amarelo com vergonha
Não vê que estão acabando
Com teu próprio mundo?

Só voa gaivota
Encontra-se com outras
E sonha
Pois isso ninguém lhe tira

Televisão


Quando a fome bater
Pego o controle e a comida
Estico as pernas
E ligo a televisão

Procuro informação
Mas não encontro muita opção
Mentiras, violência, corrupção.
é a única palta que usam.

Procuro diversão
Mas só vejo ignorância, preconceito.
E, sem duvida
Muita apelação

São horas perdidas
E pensar que muitos vivem dela
Esquece-se de tudo
E são levados sem sentir
Suas vidas

Rimas

O amor em flor
No sorriso de uma menina
Os versos, as letras.
Podem formar uma bela poesia

A saudade machuca
É uma doença que nos perdura
Ou pode ser a melhor sensação
Que brota em qualquer figura

Se rimei, foi sem querer.
Se agrado, não posso dizer.
Poetas têm essa mania
De florar ódio e alegria

Começo do fim

Joguem uma bomba
E destrua uma nação
Plante uma um sonho
Que outros surgirão

Chore sozinho
Que ninguém vai perceber
Ria com os outros
Que todos vão entender

Agrida e destrua
Que covarde será sua alma
Ame e respeite
Que feliz será sua estrada

Morra e se jogue
Que perdido será seu caminho
Valorize e cuide
Ai você não está sozinho

Esconda e venda
e tudo se acabará
Reparta e reflita
Pois a terra é o nosso lar

Ela e a Cidade

Ela anda pela cidade
Em busca de alegria
Impossível não reparar nela
A mais bela menina

Seu sorriso é apaixonante
Os olhos misteriosos
Lábios porta para perdição
Tentação para se apaixonar

Movimenta os ombros
Joga os cabelos
Desdenha com facilidade
Roda e volta ao mesmo lugar

Ouve e discorda
Dispensa e recua
Surpreende-se e aceita
E vai como ele pela rua

Domingo

Domingo,
Muito sol
Muita preguiça
A velha mesmice e o meu futebol

Abro o baú
Remexo algumas lembranças
E encontro um CD da Legião
E me pego a cantar uma canção

O violão me chama
Faz tempo que não o vejo
Em alguns instantes
Meus dedos musicam minha vida

Ah....vida
O que fizeram de nós?
O que fizeram de mim?
Será que precisamos ficar a sós?

Anoitece
Revejo a semana
E vago na culpa
Que a culpa me engana

Outubro

Não se esqueça
É somente uma fotografia
O que importa foi o que vivemos
Pois de você eu não esquecerei

Pensarei em você
Enquanto conhecer outros
Pensarei em nossos filhos
Mas não faça promessas

Ponto

Aponte um ponto
E veja a solução
Pois ponto existe
Pra tudo em questão

Espalha-se, faz movimento.
Mas finca como qualquer objeto
Assunto que nunca acaba
Ponto pra qualquer verso

6 anos

6 anos

Quando eu crescer
Quero ser cientista
Inventar a cura pra cura
Pra sarar os problemas da vida

Quero entender meus os meus pais
Por que moram em outras casas
Será que gostam de mim?
Ou entrei sem querer nessa história

Queria entender a fome
Que está em toda parte
Quase ninguém percebe
Estão morrendo as pessoas

Por que falam tanto de amor?
Não entendo essas pessoas
Choram e riem toda hora
Amam sem saber se os adoram

Quando eu crescer..
Não sei, ainda sou criança.
Giro o peão e estou feliz
E adormeço com riscos de giz.

Primavera


eita esse ta um pouco velho....rs mas até q gostei do resultado

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agora

Penso
Para mudar minha vida
Sair de qualquer lugar
E se alastrar por ai

Corro
Por esse tempo que não se repete
Que engana e sufoca
E não perdoa quem o desperdiça

Só sinta
E olhe
Chore e reflita
Perdoe e faça
Mas por tudo
viva

Acorda Raimundo!


Acorda Raimundo!

Acorda Raimundo!
Levanta e esquece a rede
Come com manteiga e pega sol
Que já passou das cinco

Cava, cava, cava.
Sua, porque o dia nem começou.
Ainda tem um muro pra levantar
Pega a enxada e recomeça

Meio dia, marmita.
A barriga vazia
Come e nem sente gosto
Cochila, mas esquece a sombra.

Anoitece ouve seu radio
Francisca espera aflita.
Fala da novela e da vida
Joga fumaça e finge que entende

E longe de tudo
Raimundo só quer esquecer um pouco
Do resto que lhe tem
Do nada de onde veio
E descançar.

Sweet Girl





bem esse desenho fiz no começo do ano ¬¬

Água

A água
Esta cara
Esta suja
Esta acabando

Tem em toda parte
So chega mês que vem
Agora so em baldes

Jorra mangueira
Seca açude
Pinga torneira
E a vida continua
Por enquanto...